Academia Cajazeirense de Artes e Letras celebra 6 anos com assembleia e evento artístico aberto ao público
O programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, recebeu a presidente da ACAL, professora e escritora Nadja Claudino; e o jornalista Cristiano Moura, secretário geral da atual diretoria
A Academia Cajazeirense de Artes e Letras (ACAL) realiza na noite deste sábado (24), a partir das 19h, uma assembleia geral em comemoração aos seis anos da instalação da entidade. O encontro, aberto ao público, será na Barão Eventos e Recepções, na Rua Barão do Rio Branco, N. 68. Trata-se também de um evento cultural, com apresentação do cantor Davi Mendes e um coquetel.
O programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, recebeu nesta sexta-feira a presidente da ACAL, professora e escritora Nadja Claudino; e o jornalista Cristiano Moura, secretário geral da atual diretoria.
Nadja ressaltou que a ACAL foi criada objetivando uma característica que a torna diferenciada, que é a busca pela aproximação com a sociedade.
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“Não teria sentido se a Academia não se juntasse à sociedade. Então, ela está para salvaguardar a cultura cajazeirense, a cultura brasileira, a cultura nordestina como um todo, e para trazer os estudantes, os escritores da cidade, mesmo aqueles que não participam diretamente da Academia”, disse.
A ACAL possui 40 patronos. Dessas cadeiras, apenas duas ainda não foram ocupadas. Destacam entre os patronos, nomes históricos como do poeta Cristiano Cartaxo; do educador e fundador da cidade, Padre Inácio de Souza Rolim; do historiador Deusdedith Leitão; da primeira professora, Vitória Bezerra; da teatróloga Íracles Brocos Pires; do primeiro bispo diocesano, Dom Moisés Coelho; do compositor e folclorista Zé do Norte, entre outros.
Na lista dos primeiros “imortais”, figuram jornalistas, escritores, poetas, artistas, historiadores, como Nonato Guedes, Gutemberg Cardoso, Pepé Pires, Mariana Moreira, Eliezer Rolim, Betrand Lira, Josival Pereira, Cristiano Moura, Linaldo Guedes, Naldinho Braga, Irismar di Lyra, Nadja Claudino, Rigonaldo Pereira, Ligia Calado e mais.
“Essa abertura com a sociedade é importante. Por isso que todo dia 24 de maio, quando se comemora a instalação da ACAL, a gente faz essa assembleia e uma festa, que é o momento em que os confrades e confreiras se reúnem e a sociedade tem esse espaço para estar mais perto ainda das ações culturais da ACAL”, acrescenta a presidente.
Cristiano Moura remontou à origem da ACAL em 2019 e explicou como ocorreu as definições de cada “imortal” para ocupar suas respectivas cadeiras, detalhando que todo processo de eleição é criterioso e bastante organizado, como nas maiores academias do Brasil.
“Não basta apenas que você queira se candidatar a uma das vagas existentes quando abre o edital. Existem critérios. Você tem que ter uma identidade com Cajazeiras. Não faz sentido que uma academia especificamente da nossa cidade seja ocupada por uma pessoa que não tenha vínculo com a cidade. Isso, inclusive, está no estatuto, no regimento interno, documentos que foram aprovados em assembleias gerais com todos os membros da academia. Você pode fazer parte. Mas depois que você se inscreve, vai ter um parecer. Uma comissão de três acadêmicos elabora um documento baseado na sua biografia, na sua obra, na sua contribuição artística e cultural. Se tiver disputa, é na campanha e no voto”, detalhou Moura.
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