header top bar

section content

VÍDEO: Marcélia Cartaxo e paraibanos ganham destaque na nova série nordestina ‘Cangaço Novo’ no Prime Vídeo

Já no primeiro episódio da série os paraibanos reconhecem as paisagens de Cabaceiras, no Cariri do estado, cidade conhecida em todo Brasil como a “Roliúde Nordestina”

Por José Dias Neto

19/08/2023 às 12h34 • atualizado em 21/08/2023 às 17h55

A série ‘Cangaço Novo‘ que estreou nesta sexta-feira (18) no canal de streaming Amazon Prime Video retrata diretamente a história dos cangaceiros, ou das quadrilhas especializadas em grandes roubos que aterrorizam pequenas cidades do Brasil. Entre os destaques da série está os cajazeirenses Marcélia Cartaxo e Buda Lira.

Nordestinos e principalmente o povo paraibano devem assistir a série com outras perspectivas porque vão se identificar com as histórias retratadas na série em diversos momentos, seja pelas paisagens, pelos dramas em torno da seca, ou até mesmo pelo dialeto e sotaque dos personagens.

A base central de ‘Cangaço Novo’ é a história de três irmãos: Ubaldo (Allan de Souza Lima), Dinorah (Alice Carvalho) e Dilvânia (Thainá Duarte). Filhos de um famoso vaqueiro do Ceará, os três vivem histórias atravessadas por tragédias e muito, muito sangue.

Allan Souza Lima e Marcélia Cartaxo em ‘Cangaço Novo’. Reprodução: Divulgação

PARAIBANOS EM DESTAQUE

Já no primeiro episódio da série os paraibanos reconhecem as paisagens de Cabaceiras, no Cariri do estado. A “Roliúde Nordestina”, como é conhecida a cidade, teve diversas cenas gravadas nos sítios da zona rural, nas praças, na Igreja [que também aparece no filme clássico “O Auto da Compadecida”] e no Lajedo de Pai Mateus, onde as primeiras cenas fortes envolvendo os protagonistas da trama são apresentadas ao público.

E, apesar de muito se falar em Cabaceiras, ‘Cangaço Novo’ também teve gravações em Campina Grande, no Agreste paraibano. Uma explosão à banco foi ambientada na cidade.

Além dos lugares que serviram como locação para ‘Cangaço Novo’, a Paraíba também se destaca pelos atores que são do estado e estão na produção: Marcélia Cartaxo, Luiz Carlos Vasconcelos, Vinicius Guedes, Buda Lira, Joálisson Cunha, Raquel Ferreira, Daniel Porpino, Fábio Campos, Paulo Philippe, Dudha Moreira, Vando Farias, Geyson Luiz, Ingrid Trigueiro, Patrícia de Aquino.

Marcélia Cartaxo. Foto: Diário do Sertão

RESUMO DA NOVA SÉRIE DO PRIME VÍDEO

Depois de uma grande primeira tragédia, Ubaldo deixa o Ceará ainda jovem e vai para São Paulo, onde se torna banqueiro. Dinorah e Dilvânia ficam no Nordeste e são criadas pela tia, Zeza, interpretada pela atriz cajazeirense Marcélia Cartaxo. Elas seguem a vida em lados quase opostos: uma se torna a única mulher em uma gangue violenta de assaltos a banco, enquanto a outra lidera uma espécie de irmandade que cultua o próprio pai, o respeitado vaqueiro morto.

Digamos que a aventura começa quando Ubaldo volta para o Ceará em busca de sua origem e se envolve com as histórias de suas irmãs e da própria cidade, que passa por um período ainda mais quente que o da seca já comum ao Sertão nordestino: uma campanha de eleição municipal. Nesse ponto também fica fácil entender o enredo, já que a disputa política em chamas, típica das cidades de interior, ainda é presente na vida real do grande Nordeste.

O personagem passa a ser cultuado quando chega à cidade e se torna uma espécie de representação da esperança em dias melhores. Ubaldo passa a viver um dilema quando se questiona se deve ou não cumprir seu destino como “cangaceiro”. E, seguindo o fio da trama, o nome ‘Cangaço Novo’ mostra para o que veio. Em certo momento – ainda sem muitos spoilers – os próprios Lampião e Maria Bonita aparecem para encorajar a chefe da gangue. E aí o banho de sangue começa.

Gravações de Cangaço Novo em Cabaceiras, Paraíba | Foto: Divulgação

Os episódios seguintes fazem uma espécie de vai e vem em torno da história de Ubaldo, Dinorah e sua família. A disputa política também é retratada detalhadamente, justificando determinadas ações tomadas tanto pela gangue como também pelos próprios atores políticos envolvidos nas eleições. É como se, voltando ao passado, a série conseguisse apresentar situações para que o público entenda não apenas os motivos pelos quais os personagens agem como agem, mas também, por que eles são como são.

SHOW DIÁRIO

Recomendado pelo Google: