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Dermatologista cria “pílula da beleza” personalizada para pacientes

A opção feita sob medida ajuda a melhorar pele, cabelo e unhas

Por Priscila Belmont

14/08/2017 às 08h52

GIOVANNA BEMBOM/METRÓPOLES

Mesmo que você tenha uma alimentação balanceada e pratique exercícios físicos todos os dias, o corpo pode precisar de outros complementos para exercer melhor as atividades essenciais. Sabendo disso, a dermatologista Joana Costa decidiu criar para seus pacientes uma pílula personalizada que, além da função suplementar voltada para a saúde, pode ser definida como uma cápsula de beleza.

A iniciativa foi pensada em parceria com uma farmácia de manipulação. Na onda do sucesso dos nutricosméticos, Joana desenvolveu algo inédito e personalizado. “Colhi os melhores ativos na concentração máxima, ou seja, é como se tivéssemos pegados de 8 a 10 medicamentos do mercado para criar apenas uma fórmula”, explicou a profissional.

De acordo com a dermatologista, as substâncias orais vendidas na farmácia têm concentração baixa e não são ideais para todo mundo. “Cada pessoa tem deficiência de uma vitamina ou sal mineral. Então, ao analisar o fio do cabelo e todos os exames de sangue, decido qual substância deve ser colocada em maior ou menor grau para uma combinação específica”, explica a dermatologista.

Além das pílulas para fortalecer cabelo e unha – que previnem o envelhecimento dos fios e também cuidam da textura da pele – Joana também tem fórmulas para celulite e gordura localizada, prevenção de rugas e clareamento de manchas como o melasma. A profissional ressalta que o preço depende do número de ativos, mas, mesmo assim, pode sair mais em conta do que comprar o nutricosmético tradicional da farmácia.

Os resultados podem ser verificados em 60 dias após o uso da medicação e são melhores quando associados a outros tratamentos estéticos. Gestantes e lactantes não pode fazer uso das cápsulas. “É importante que as pessoas tenham algo personalizado, especialmente porque evitam casos de supervitaminose ou sobredosagem de vitaminas que podem, inclusive, piorar a saúde”, explica Joana.

Metrópoles

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