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Zezé Motta relembra primeiro ensaio nu e quebra de paradigmas nos anos 70 que a fez ser expulsa da igreja

A atriz compartilhou em suas redes sociais imagens do ensaio, que teve o Pão de Açúcar como cenário no Rio de Janeiro, e gerou repercussão imediata na época

Por Priscila Tavares

30/05/2025 às 17h58 • atualizado em 31/05/2025 às 15h19

Zezé Motta relembra primeiro ensaio nu e quebra de paradigmas nos anos 70(Fotot: Divulgação/ Instagram)

Aos 80 anos, a atriz Zezé Motta surpreendeu seus seguidores ao compartilhar em suas redes sociais um ousado trabalho como modelo realizado no início dos anos 1970, antes de alcançar fama nacional com o filme “Xica da Silva”. A revelação trouxe à tona memórias de um período de transformação social e pessoal para a artista.

As imagens mostram Zezé posando nua ao lado de outro modelo para a revista “A Pomba”, um ensaio que marcou seu primeiro trabalho de maior exposição. “A primeira vez que eu posei nua foi para a capa de uma revista e ainda fazendo campanha de uma marca de moto”, revelou a atriz.

O ensaio, que teve o Pão de Açúcar como cenário no Rio de Janeiro, gerou repercussão imediata e impactou sua vida pessoal. Zezé contou que, por conta das fotos, foi “expulsa da igreja que ia com a minha mãe”.

A atriz contrastou a naturalidade com que sempre encarou a nudez com a criação repressora que recebeu. “Tive uma infância muito reprimida, cresci num internato, lá me ensinaram que as meninas precisavam ser protegidas dos homens, lá não podíamos nos olhar peladas… Em casa, o discurso era similar com minha mãe, mas eu sempre encarei a nudez com naturalidade e nunca me permiti ser reprimida”, desabafou.

Zezé Motta (Foto: Divulgação/ Instagram)

Zezé Motta também fez questão de frisar que a nudez em seus trabalhos nunca foi um problema para ela, sempre encarada com naturalidade. A atriz relembrou frases de amigos e colegas que corroboram sua postura desinibida.

“Isso quem dizia era o Domingos de Oliveira: Zezé, mesmo quando eu te vejo vestida, tenho a sensação de que você está nua”, citou. Ela também brincou com a percepção de Nelson Motta, seu compadre: “O Nelson Motta, que é meu compadre diz que os diretores não pediam para eu tirar a roupa, eu que já ia tirando. Batia a claquete, eu baixava a alça do sutiã!”.

A história de Zezé Motta é um testemunho de sua trajetória de liberdade e autoaceitação, quebrando tabus e desafiando as expectativas de uma sociedade em transformação.

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