Professora de São João do Rio do Peixe é escolhida como nova membro da Academia de Cordel do Vale do PB

Maria Aparecida Cardoso é colunista do Diário do Sertão e é professora, escritora e poetisa - foto: divulgação

A professora Maria Aparecida de Sousa Cardoso, da cidade de São João do Rio do Peixe, no Alto Sertão paraibano, é a mais nova sócia correspondente da Academia de Cordel do Vale do Paraíba. A acolhida foi feita em reunião da diretoria realizada no último dia 23.

Maria Aparecida Cardoso é natural de Sousa, Paraíba, professora de língua portuguesa da Rede Estadual de Ensino, e reside na cidade de São João do Rio do Peixe.

Graduada em Letras, com mestrado, se declara apaixonada pelo cordel desde menina, quando lia folhetos para seus familiares. Tem vários poemas publicados em algumas coletâneas, a exemplo da “Poesia livre – Novos Poetas (Vivara Editora Nacional), Inspirações poéticas (Lura Editora), coletânea Ritos e versos para o fim do mundo. Seu poema “A mesma canção” foi selecionada para constar na antologia “Cordel do Encanto Feminino”, organizada por Porcina Furtado.

“A Academia de Cordel do Vale do Paraíba está organizando uma caravana para percorrer todas as cidades onde residam poetas membros, e certamente estaremos em São João do Rio do Peixe para a cerimônia de posse da nova Sócia correspondente da entidade, a quem damos as boas vindas”, afirmou Fábio Mozart, Presidente da ACVPB.

Os sócios correspondentes são escolhidos pela diretoria da ACVPB, após análise de quesitos que atendam aos critérios da entidade, ad referendum da assembleia geral.

COLETÂNEA SOBRE O ‘PAVÃO MISTERIOSO’

Maria Aparecida Cardoso está entre os 20 poetas do cordel brasileiro, ligados à Academia de Cordel do Vale do Paraíba, os quais assinam cordéis a serem publicados no livro sobre o centenário do folheto: “O Romance do Pavão Misterioso”, de José Camelo de Melo Resende, numa parceria ACVPB e a Editora da Universidade Estadual da Paraíba.

Coordenada pelos poetas Manoel Belisário e Fábio Mozart, do Núcleo de Editoração da Academia, a publicação traz uma coletânea de trabalhos de nomes de referência da cena cordelista paraibana.

São vinte autores, entre eles seis mulheres, apresentando suas visões e interpretações do folheto centenário que se tornou um fenômeno editorial no país, com mais de um milhão de cópias vendidas nesses cem anos de circulação.

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