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‘Ex-gays’ defendem psicóloga cassada por fazer ‘cura gay’

Foram postados na página depoimentos de pessoas que dizem ter abandonado a homossexualidade.

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27/05/2014 às 08h20

Hipnose - Por Marcelo José

Na final da última semana, foi tornada pública a cassação da psicóloga paranaense Marisa Lobo pelo Conselho de Regional de Psicologia (CRP) do Paraná . Ela defende a terapia para tratar homossexuais que não aceitam sua orientação sexual, processo que ficou conhecido como ‘cura gay’. Se declarando como ‘ex-gays’, internautas foram às redes sociais defender Marisa na página Ex-gays no Facebook e criticar a decisão do órgão. 

 

Foram postados na página depoimentos de pessoas que dizem ter abandonado a homossexualidade. Um deles é o pastor Joide Miranda, de 49 anos, que teve sua  história contada pelo iG, 

 em 2012. “Deus restaurou minha identidade sexual”, declarou Joide na ocasião. Ex-travesti, ele se casou depois com uma mulher, com a qual tem um filho.

Um foto de Joide e da família ilustra um dos textos da página Ex-gays. A imagem tem um texto atribuído a Edna, mulher do pastor, que diz: “Meu marido é ex-gay, ele existe. #repúdio ao Conselho de Psicologia. #MarisaLobo, obrigada por respeitar nossa existência. Edna e Joide Miranda”.

Em sua descrição, a página Ex-gays define a homossexualidade como algo que pode ser mudado. “É possível deixar as práticas homossexuais! É um direito! É o que comprovam histórias de vida, livros, estudos e conteúdo científico”, defende os criadores da página, que não se identificam.

Marisa foi cassada pelo CRP do Paraná por defender uma opinião semelhante a deste texto.

Em 2012, ela chegou a ir ao Congresso Nacional em 2012 para pedir a alteração na resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe psicólogos de oferecem tratamentos para ‘ tratar‘ a homossexualidade ou mesmo de se referir a esta orientação sexual como uma doença.

No mesmo ano, o deputado federal João Campos (PSDB-GO) propôs no Congresso uma mudança no na resolução do CFP. Mas, após forte pressão popular, o projeto foi retirado da pauta do parlamento.

Fonte: IG

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