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Estudo realizado por especialistas mostra como prolongar o prazer na hora do sexo

Se não houver uma sintonia entre o casal e muita cooperação, o resultado de uma transa pode ser a frustração

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06/11/2014 às 09h40

Mulheres e homens têm ritmos sexuais diferentes. Enquanto elas precisam de cinco a dez minutos, em média, para atingirem o pico da lubrificação e estarem prontas para o orgasmo, eles podem chegar lá e ejacular em segundos (em alguns casos raros, eles podem demorar mais que elas, mas são poucos mesmo).

“A mulher só não demora tanto se estiver no período fértil, porque daí as alterações hormonais dela a aceleram. Nos outros dias, ela precisará de estimulação extra. O homem não tem essas alterações hormonais: se estiver excitado, terá uma ereção e ejaculará no tempo do organismo dele”, explica a educadora sexual Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan.

Se não houver uma sintonia entre o casal e muita cooperação, o resultado de uma transa pode ser a frustração – e isso ninguém quer, já que o objetivo do sexo é ter prazer e se conectar mais intimamente com o parceiro. Para que tudo flua no mais perfeito ajuste, existem algumas táticas para antes e depois da ejaculação masculina.

“Paradinha”

Pelo ritmo do vai-e-vem da penetração e pela respiração do homem, é possível perceber quando ele está para ejacular. E ele também sabe quando o momento está chegando. “O desafio é ele se segurar, porque o orgasmo masculino é irreversível. Depois que ele goza, é praticamente impossível ter outra ereção logo em seguida para ajudar a mulher a chegar lá”, conta Maria Helena.

“A ‘paradinha’ é um dos melhores métodos para acalmar os ânimos e dar mais tempo à mulher”, afirma a sexóloga Sônia Eustáquia. É muito simples: o homem diminui o ritmo e pode até parar a penetração, sem perder a ereção, para estimular a parceira e esperar que ela atinja o pico de excitação.

Sônia defende que “a mulher não deve se preocupar em ajudar nessa manobra, para não perder a concentração em sua excitação e orgasmo”, mas Maria Helena considera que não há problema nenhum em a ação ser conjunta. “A parceira pode dar o sinal de que está na hora da ‘paradinha’. Ela pode alisar os cabelos dele, fazer uma carícia, direcionar a mão dele à vagina dela. Ele vai entender o recado”, diz a educadora sexual.

Quando a mulher perceber que seu orgasmo está chegando, pede que o homem volte a penetrá-la e os dois podem gozar sem peso na consciência. Mas sem contar os segundos para forçar um orgasmo simultâneo, orienta Sônia: “Chegar lá juntos é provavelmente o maior dos mitos, e o que mais atrapalha o prazer feminino. Fica a impressão de que quem não consegue tem algum tipo de deficiência. O importante é ter prazer, não existe melhor ou pior”.

Ups, já foi!

Sabemos que nem sempre dá para fazer a ‘paradinha’ e tudo ser lindo. Quando o homem não consegue se segurar e goza antes de a mulher estar no ponto de orgasmo, ele pode continuar estimulando-a até a vez dela chegar.

“Um cara atencioso e que conheça o corpo feminino ajudará a parceira numa boa”, acredita Maria Helena. E vale tudo nesse jogo pós-ejaculação masculina e pré-orgasmo feminino. Sônia sugere o sexo oral e a manipulação do clitóris com os dedos. Embora sejam normalmente associadas às preliminares, essas técnicas fazem toda a diferença para a mulher. Não economizem na estimulação e saiam os dois satisfeitos da cama.

IG

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