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Lésbica assumida, Monique Evans faz revelações bombásticas e causa polêmica: ‘Fazemos sexo de várias formas’

Monique ainda abriu o jogo sobre o sexo com Cacá e disse que, no início, pela falta de experiência com mulheres

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28/08/2015 às 07h55

Monique Evans e sua namorada (Foto: Internet)

Monique Evans sempre foi bastante espontânea e polêmica e, em entrevista para a revista Marie Claire, ele abriu o jogo sobre a maioria das coisas em sua vida a redescoberta da sexualidade, a relação complicada com os filhos e descreve com franqueza corajosa os piores momentos de sua vida.

Porém, logo no início, a loira, que quase se tornou a Rainha dos Baixinhos no lugar de Xuxa, não fosse a morte do diretor que a havia escolhido para apresentar o Clube da Criança, da TV Manchete, falou sobre seu relacionamento com sua atual namorada Cacá Werneck, seu primeiro relacionamento homossexual.

“Não gostava de cheiro de mulher em mim [risos]. Conheci a Cacá pelo Facebook no ano passado. Conversávamos bastante pelo chat, depois nos encontramos pessoalmente e nos tornamos amigas. Mas só comecei a sentir algo diferente por ela quando me visitava no hospital (em agosto de 2014, quando Monique estava deprimida e se internou em uma clínica de reabilitação]. Cada vez que ia me ver, os outros “doidinhos” ficavam agitados, querendo saber quem era minha amiga gostosona. Eu ficava com ciúmes. Não me apaixonei por uma mulher, me apaixonei pela Cacá, por essa coisinha que me ama e cuida de mim”, disse.

Monique ainda abriu o jogo sobre o sexo com Cacá e disse que, no início, pela falta de experiência com mulheres, copiava tudo o que sua companheira fazia.

“Quando começamos a transar, deixava que a Cacá conduzisse tudo, já que não tinha experiência com mulher. Aos poucos, me soltei e fiquei menos passiva. Repetia nela tudo o que fazia em mim. Outro dia, ela me contou que nunca havia sido penetrada porque sempre foi a ativa com outras namoradas. Estamos juntas há 11 meses e agora não tem essa de ‘a ativa’ e ‘a passiva’. Fazemos sexo de várias formas. Meus orgasmos sempre foram clitorianos, por isso, em várias vezes em que fui para a cama com homens, não gozei. Eles eram apressadinhos, não davam importância para as preliminares. Com a Cacá é um festival deles! Nunca imaginei que teria meus melhores orgasmos a essa altura da vida”.

Ao ser questionada sobre ser feliz, Monique se mantém em cima do muro, mas conta que está em uma grande fase de sua vida. “Quem vive a minha condição (Monique sofre do transtorno de personalidade borderline) nunca vai poder dizer: “Sou totalmente feliz”. A Cacá me faz bem, a relação com meus filhos está bacana e estou me tratando com os remédios certos e fazendo terapia. Tenho altos e baixos. Há dias em que me deprimo, só tenho vontade de dormir. E a velha vontade de morrer que me acompanha volta com tudo”.

Ao falar sobre as tentativas de suicídio, Monique Evans contou que isso é algo frequente em sua vida e ainda detalhou alguns momentos os quais tentou se matar durante a entrevista para a Marie Claire.

“Não só penso, como já tentei. Perdi as contas de quantas vezes tentei me matar. A primeira de que me recordo foi aos 15. Bati a cabeça na parede até desmaiar. Houve outras. Uma vez, em Miami, bem no comecinho dos anos 80, abri a porta de um carro e me joguei em uma avenida movimentada. Em outra, pulei da janela do quinto andar do apartamento de um amigo, na Gávea. Fiquei muito machucada, passei uns dias no hospital. Até bem pouco tempo, também me cortava com gilete. Não é uma maneira de acabar com a vida, mas é como se a dor dos cortes pudesse me fazer esquecer o que me afligia por dentro.

Monique ainda lembrou de sua última tentativa de acabar com sua vida. “Minha filha tinha saído da nossa casa em São Paulo para viver no Rio, sozinha. Um tempo depois, também me mudei. Foi uma fase terrível: não tinha trabalho, não namorava havia quatro anos e me sentia abandonada. Fazia um ano que morava na casa nova, mas a mudança ainda estava em caixas amontoadas pela sala. Não tinha forças, passava o dia dormindo… Uma noite, conversava com meu irmão (o empresário Marcio Panthera, que vive em Miami) no Facebook, queria me despedir dele. Estava decidida a morrer. Não lembro o que escrevi, mas o Marcio percebeu que havia algo errado. Ficou desesperado e ligou para uma prima nossa, que mora em Copacabana. ‘Corre lá na Monique, que ela vai fazer besteira!’. Ela me encontrou no chão, desacordada. Ligou para o hospital e me salvou. A última lembrança que tenho é de, já grogue, ter orado. ‘Deus, você sabe que não aguento mais sofrer. Tenho certeza de que, quando te encontrar, o Senhor vai me perdoar…’”, afirmou.

Mesmo sendo evangélica há 15 anos, Monieque se considera uma “pecadora”. “Todas as vezes em que estava na pior, deprimida e tentando me matar, nenhum pastor ou irmão da igreja me visitava. Agora, estou em pecado porque vivo uma relação homossexual. Sei que Deus vai me cobrar por ter me apaixonado pela Cacá. Assim como me cobrará por outros pecados. Sou egoísta, invejosa…”, disse.

O Fuxico

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