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Cientistas concluem que rugas profundas na testa indicam risco maior de morte por doença cardíaca

Caso você já tenha uma predisposição a doenças cardiovasculares, verifique a pressão arterial, níveis de glicose no sangue e lipídios.

Por Cura pela Natureza

01/09/2018 às 08h00 • atualizado em 31/08/2018 às 19h26

Os perigos das rugas para a saúde

Rugas não é só um problema estético, sabia?

Um novo estudo francês descobriu que pessoas com rugas profundas na testa podem ter um risco maior de morrer com doença cardiovascular.

A notícia foi divulgada no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia de 2018.

Segundo os pesquisadores, avaliar as rugas da testa pode ser uma maneira fácil e econômica de identificar pessoas com alto risco de sofrer do coração.

O dr. Yolande Esquirol, professor associado de saúde ocupacional do Centro Hospitalar Universitário de Toulouse, na França, diz que essa informação serve como um alarme muito eficaz.

Diante disso, ele pode dar alguns conselhos que devemos seguir, a fim de evitar problemas cardiológicos.

Tudo se resume basicamente ao estilo de vida.

Se quer um coração resistente, tenha uma alimentação saudável, faça exercícios e evite o estresse, por exemplo.

Caso você já tenha uma predisposição a doenças cardiovasculares, verifique a pressão arterial, níveis de glicose no sangue e lipídios.

Para quem não sabe, à medida que envelhecemos, o risco de doença cardíaca aumenta, mas o estilo de vida e as intervenções médicas podem ajudar a reduzir o perigo.

Descobrir o problema antes faz toda a diferença.

Pesquisas anteriores analisaram diferentes sinais visíveis de envelhecimento para ver se eles podem ajudar a prevenir doenças cardiovasculares.

Esses estudos descobriram ligação entre a calvície masculina, os vincos do lóbulo da orelha e o xantelasma (bolsas de colesterol sob a pele) e problemas no coração.

Mas somente agora foi encontrada ligação entre rugas profundas na testa com o risco cardiovascular.

É bom lembrar que rugas não aparecem só na velhice, mas também quando franzimos muito a testa, normalmente como resposta a preocupações.

A pesquisa científica observou 3.200 adultos, entre 32 e 62 anos, voluntários e saudáveis.

Os participantes foram avaliados por médicos que atribuíram pontuações dependendo do número e profundidade das rugas em suas testas.

Por exemplo, uma pontuação zero significava ausência de rugas, enquanto a pontuação três significava “numerosas rugas profundas”.

Os participantes foram acompanhados por 20 anos, período em que 233 morreram de várias causas.

Destes, 15,2% tinham pontuação de duas e três rugas, 6,6% possuíam rugas de um ponto e 2,1% não tinham rugas.

Os resultados revelaram que aqueles com um ponto tinham um risco ligeiramente maior de morrer de doença cardiovascular do que pessoas sem rugas.

E aqueles com dois ou três pontos tiveram quase dez vezes maior risco de morrer em comparação com pessoas sem pontuação.

Embora as rugas não sejam necessariamente um método melhor para avaliar o risco cardiovascular, se combinarmos isso com a pressão arterial e os perfis lipídicos, podemos diagnosticar os problemas cardiovasculares mais rapidamente.

O motivo dessa ligação, nós ainda não sabemos.

Há uma hipótese de que poderia ter a ver com aterosclerose ou endurecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura.

A aterosclerose é um dos principais contribuintes para ataques cardíacos e outros eventos cardiovasculares.

Além disso, mudanças na proteína de colágeno e no estresse oxidativo parecem desempenhar um papel tanto na aterosclerose quanto nas rugas.

E os vasos sanguíneos na testa são tão pequenos que podem ser mais sensíveis ao acúmulo de placas, o que significa que as rugas podem ser um dos primeiros sinais de envelhecimento dos vasos.

As descobertas ainda são recentes, ainda há muito o que ser pesquisado.

No entanto, vale a pena considerar a descoberta, não é verdade?

Fonte: Cura pela Natureza - https://www.curapelanatureza.com.br/post/08/2018/cientistas-concluem-que-rugas-profundas-na-testa-indicam-risco-maior-de-morte-por

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