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Saiba como viver mais e chegar saudável aos 100 anos seguindo dieta poderosa

Segredos de alimentação do povo mais longevo e feliz do planeta inclui verduras, legumes, leguminosas, frutas, cereais, castanhas e sementes. Carne vermelha, peixe, queijo, ovos e industrializados entram em pequenas porções

Por Marie Claire

24/07/2018 às 09h06

Dieta de Okinawa: pessoas que vivem no arquipélago japonês vivem bem comendo vegetais, legumes e frutas (Foto: Getty)

Okinawa, arquipélago japonês, reúne o povo mais saudável do mundo. Lá, cânceres, derrames e doenças cardíacas têm incidência mais baixa do que no restante do planeta. É comum encontrar moradores que ultrapassam os 90 anos em plena atividade. Só para se ter uma ideia, apenas seis em cada 100 mil mulheres morrem de câncer de mama – nos EUA, a incidência da doença é de uma a cada 10. Segundo o médico australiano John Tickell, autor do livro Amar, Rir e Comer (Editora Valentina, 207 págs., R$ 30) e estudioso do fenômeno, o lifestyle da ilha derruba também a antiga crença de que longevidade é um traço hereditário: a genética responde por apenas 30% da saúde e expectativa de vida. Os outros 70% são resultado de uma combinação infalível de atividade física, hábitos alimentares e saúde emocional. A seguir, segredos preciosos da alimentação okinawense para transformar a rotina alimentar.

Básicos x Bônus John Tickell categoriza os alimentos de apenas duas formas: os básicos e os bônus. Os primeiros são vegetais: verduras, legumes, leguminosas, frutas, cereais, castanhas e sementes. Os segundos são carne vermelha, peixe, queijo, ovos e industrializados. A regra é simples, consuma à vontade os básicos e curta os bônus com moderação. “Não vou lhe dizer o que comer. Quero apenas que pense a respeito do que está ingerindo e reflita sobre a razão de precisar comer um doce inteiro em vez de apenas um pedaço; três biscoitos em vez de um ou nenhum”, diz no livro.

Manhã turbinada Subestimar a importância do café da manhã é um erro, mesmo que não haja fome. “Você precisa ingerir fibras no desjejum, elas o abastecem e ajudam a varrer as toxinas e venenos do seu intestino.” Lembre-se: pão de farinhas refinadas, queijo, manteiga, ovos ou peito de peru não estão na lista dos básicos!

Fórmula perfeita Pelo menos dois terços das refeições devem ter alimentos básicos e com pouca interferência humana. O que significa que aquela torta de maçã ou batatas fritas podem entrar na lista de vegetais, mas estão distantes do ideal saudável. Os pratos dos okinawenses são cobertos de verduras e legumes, um pouco de arroz e uma pequena porção de carne, geralmente de peixe, consumido praticamente todos os dias. “Queijo é tolerável até duas vezes por semana – em nenhuma hipótese mais do que três. Um ou dois pedacinhos de chocolate amargo toda noite dá um reforço de serotonina e endorfina”, diz John.

Petiscar pode Um punhado de oleaginosas, alguns goles de iogurte batido com frutas, meia fatia de pão integral com atum ou banana são recomendados, com moderação, para momentos de fome (e não para momentos de ansiedade ou tristeza).

A regra dos 15 Uma boa meta é tentar comer ao menos 15 porções de alimentos básicos (ou vegetais) por dia. Na conta, não entra apenas a salada das refeições principais: a banana do café da manhã, as poucas castanhas e o chá da tarde ou o suco (natural!) de laranja estão na lista.

80% satisfeita A expressão japonesa hara hachi bu, que significa “coma até se sentir 80% satisfeito”, deve ser levada ao pé da letra: coma menos e mais devagar, já que o cérebro demora até 20 minutos para receber uma mensagem do estômago acusando que ele está cheio.

Fonte: Marie Claire - https://revistamarieclaire.globo.com/Beleza/noticia/2018/07/saiba-como-chegar-saudavel-aos-100-anos-seguindo-dieta-de-okinawa.html

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