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Cuidadora de cães orienta quanto a saúde, nutrição e higiene desses animais

Com direito a massagem, hidratação e escovação dos pelos os cachorros passam por tratamento de rei

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10/04/2015 às 10h00

A Coiffeur d´pet (cabelereira de cachorro), Luciene da Silva Rangel esteve no programa Café Conectado da TVDS e contou como cuida dos animais; forneceu também informações sobre saúde e nutrição dos cães.

Luciene trabalha com banho, tosa, higiene e saúde principalmente de cachorros, além de oferecer hospedagem para esses animais em sua residência em casos de viagens de seus donos. 

Banho e Tosa

Luciene mostrou o passo a passo de um verdadeiro Spa para cães, com direito a massagem, hidratação e escovação dos pelos. Além disso, o estado geral do animal é observado e se necessário tratamento medicamentoso prescrito pelo veterinário, o acompanhamento é integral.

O Golden, chamado Marley, adora o momento do banho e ele mesmo se habilita a subir no lavatório. Marley também nos surpreende por gostar de frutas e verduras; nossa equipe presenciou o momento de Marley comer goiaba e maçã, mas que a sua preferida mesmo é a banana. A principal característica do Golden, raça eleita a mais popular no Japão, é a meiguice.

O grande Marley chega a cochilar em muitos momentos do banho, que de tão relaxado, ficou preguiçoso. Mas, não é para menos, há mais de nove anos a Luciene faz sua higiene corporal duas vezes por semana, estando ele mais que acostumado com o afago.

Mel é uma cadela de raça Yorkshire, de origem inglesa, personalidade corajosa, confiante, inteligente, independente. Com direito a corte de cabelo e de unhas, “Mel ficou uma verdadeira princesa, uma lady”; Disse Luciene.

Luciene Rangel atende na residência do animal, mas também os recebe em sua própria casa, que por vezes se transforma em hotel para os cães. “Quando alguém viaja e deixa seu filhote conosco ele é cuidado com carinho, dorme junto a mim e meu filho”, confessou Luciene. 

Para contactar a profissional segue os números telefônicos: Claro (83) 9320.9090; Tim (83) 9615.9510; Vivo 8116.3018.

Assista a entrevista com Luciene Rangel no programa Café Conectado (ao vivo nas terças às 9:00 horas):

Leishmaniose

Doença ainda registrada em toda região, levando muitas crianças ao óbito, entre os meses de abril a junho de 2011 ocorreram duas mortes infantis em Cajazeiras, em 2014 foram 5 registros e mais um este ano: "é preocupante; a maioria dos cachorros da cidade estão doentes, principalmente os da rua", alerta Luciene.

"Não temos o tratamento disponível no sistema público. Existe o tratamento, mas aqui é muito radical, se tem leishmaniose tem que sacrificar". Lamentou a cuidadora quanto ao hábito dos animais portadores de calazar ter que ser sacrificados e não tratados.

Segundo Luciene, a partir do momento que se inicia o tratamento o animal não mais transmite a doença para o homem através do mosquito transmissor; "o tratamento fica em torno de 2.500,00 reais para se controlar a doença do cachorro, pois não há cura." Para ela o importante seria o controle do vetor responsável pela transmissão, que é o mosquito.

Causa da doença

A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por parasitas ( protozoário Leishmania) que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada.

Manifestação e características

Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.

A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”). A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão

Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue, e, que , dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.

Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação.

Sintomas

Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.

Prevenção e tratamento

A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.

Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito. 

DIÁRIO DO SERTÃO

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