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Jogador suspenso do Vasco pode pegar 4 anos de prisão por espancar a namorada

Caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Mulher e jogador pode ser condenado a até quatro anos de prisão

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10/06/2015 às 09h05

Afastado pelo Vasco, Bernardo é acusado de agredir a ex-namorada

Com contrato suspenso, Bernardo foi afastado, não viajou com a delegação para Mangaratiba e aguarda definição sobre seu futuro no Vasco. Se não bastasse, fora de campo, está envolvido em mais um caso de polícia. Desta vez, ele é acusado de agredir a socos e pontapés a ex-namorada Patricia Melo, de 27 anos.

Segundo o registro de ocorrência (912-01310/2015) feito pela vítima na Delegacia de Atendimento Especial à Mulher (Deam) do Centro do Rio, o crime ocorreu no dia 1º, após discussão na casa dela, no Recreio dos Bandeirantes.

Em depoimento na última quarta-feira, Patricia, que passou por exame de corpo de delito e é a pessoa que aparece mantendo relações sexuais com Bernardo em dois vídeos vazados na internet, contou que a briga entre os dois começou pelo fato de o apoiador querer beber todos os dias.

Além de socos e pontapés, Bernardo, segundo Patricia, puxou seu cabelo, seus braços e lhe deu um tapa no rosto. De acordo com a jovem, ele também a xingou e a ameaçou com a seguinte frase: “Vai embora mesmo, senão vou acabar te matando.”

Segundo vizinhos, na briga, Bernardo ainda teria tomado um carro — modelo Honda Civic preto — que dera de presente a Patricia com alguns pertences dela dentro. Há relatos no Vasco de que o atleta passou a chegar constantemente atrasado aos treinos, o que teria determinado o afastamento.

Enquadrado na Lei Maria da Penha por lesão corporal, ameaça e injúria, Bernardo pode ser ouvido esta semana. As penas dos crimes chegam a quatro anos de prisão. A situação ainda pode piorar e o atleta responder por um outro crime — há suspeita por parte da vítima de que o jogador teria sido o responsável pelo vazamento dos vídeos eróticos na internet.

O caso, registrado pelo próprio jogador no dia 14 de maio, na 37ª DP (Ilha do Governador), é investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI). “O procedimento está em curso e, caso seja descoberto que Bernardo foi o autor do fato, ele deverá responder por isso”, disse o advogado de Patricia, Carlos Gonçalves. A reportagem entrou em contato com a assessoria de Bernardo, mas não conseguiu resposta às ligações.

IG

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