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Músico está internado em CTI de hospital em estado grave com febre amarela

Músico deu entrada no hospital na última quinta-feira (11) com estado febril. Ele está no CTI com quadro clínico grave.

Por Campelo Sousa

18/01/2018 às 07h27

Músico Flávio Henrique está internado com febre amarela em Belo Horizonte, em estado grave (Foto: Reprodução/Facebook)

O compositor Flávio Henrique está internado com febre amarela no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. O diagnóstico foi informado nesta quarta-feira (17) e confirmado pela família.

Flávio Henrique é presidente da Empresa Mineira de Comunicação, órgão do governo responsável pela Rádio Inconfidência e pela Rede Minas. O músico e produtor integra o Quartelo Cobra Coral, tem mais de 180 músicas gravadas e é parceiro de nomes como Paulo César Pinheiro, Chico Amaral, Milton Nascimento e Toninho Horta.

Ele está no Centro de Terapia Intensiva (CTI) com quadro clínico grave, segundo o hospital.

Bastante abalada, a família prefere não dar entrevista, segundo a Superintendente Institucional da Rádio Inconfidência e assessora direta dele, Simone Gallo.

“Todas as vibrações positivas são bem-vindas, independentemente da crença. Ele está estável, sem piora. Agora, é ter tranquilidade e esperar ele reagir”, disse Simone.

Segundo ela, Flávio deu entrada no hospital na quinta-feira (17) à noite com febre e, no fim de semana, foi transferido do quarto para o CTI.

No fim do ano, o músico esteve em outra cidade da Região Metropolitana, onde tem casa, mas não há informações sobre o local da contaminação por febre amarela.

Em rede social, o grupo Cobra Coral pediu doações de sangue em nome de Flávio Henrique Alves de Oliveira e falou sobre o quadro de saúde. O posto de recolhimento é o Hemoter, na Rua Juiz de Fora, 861, Barro Preto. “O quadro é grave, mas apenas o fígado está comprometido. Todos os outros orgãos funcionam bem e a equipe médica está otimista e confiante em sua recuperação”, informa a postagem.

O último balanço da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (17), informa 22 casos confirmados de febre amarela silvestre em Minas Gerais desde dezembro de 2017, sendo que 15 evoluíram para óbitos. Outros 46 casos continuavam em investigação pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Nesta terça-feira (16), Belo Horizonte teve a primeira morte de um morador confirmada para febre amarela em 2018. Contudo, a contaminação ocorreu em outro município, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O caso ainda não consta no balanço estadual.

O que é a febre amarela?
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infestados. Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

G1

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