header top bar

section content

Criador da página ‘Bode Gaiato’ sofre sequestro relâmpago em Caruaru

Criador do personagem fictício Bode Gaiato sofreu um sequestro relâmpago em Caruaru.

Por Priscila Belmont

07/10/2016 às 08h35 • atualizado em 07/10/2016 às 08h36

Bruno Melo criador do Bode Gaiato. Foto / Reprodução: Vermelhinhoba

O criador da página “Bode gaiato” – que tem quase 7 milhões de seguidores – sofreu um sequestro relâmpago em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Bruno Melo, ( Estudante de Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Campina Grande ) de 22 anos, disse ao G1 que foi abordado por quatro pessoas e obrigado a entrar no carro dos suspeitos. Ele disse que passou cerca de 40 minutos com os criminosos. “Tudo o que eles pediram para eu fazer, eu fazia. Eu rezava e torcia para que não fizessem nada demais comigo”, contou.

Ele explicou que foi abordado quando estava de mudança na quarta-feira (27) e havia colocado alguns pertences no carro. Segundo ele, no veículo tinham microondas, joias e alguns aparelhos eletrônicos. “Quando fui entrar na casa, fui abordado por quatro pessoas. Um deles entrou no meu carro e foi embora”.

Melo disse que após um dos criminosos levar o carro dele, foi obrigado a entrar no automóvel dos suspeitos, e teve uma arma apontada para a cabeça. “Os outros três me colocaram no carro deles e ficaram me ameaçando. Pensei logo: ‘o que eles vão fazer comigo?’. Pensei realmente que iria morrer”, contou.

O administrador da página relatou que enquanto estava com os criminosos, foi indagado sobre quais pertences estariam no carro. “Me falaram que, como viram que o carro tinha muita coisa dentro, pensaram que eu era um sulanqueiro (comerciante que trabalha na Feira da Sulanca, em Caruaru) que estava vindo da feira”.

Ele foi solto em um matagal, próximo ao Distrito Industrial. Até a publicação desta matéria, o carro e os pertences não tinham sido recuperados. Breno registrou o Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil no dia 28 de setembro.

Breno contou que o fundamental foi manter a calma enquanto estava com os criminosos. “Isso foi essencial para minha integridade física. Tudo o que eles pediram para eu fazer, eu fazia”.

G1 Caruaru

Recomendado pelo Google: