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Josirleide Oliveira

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O que você anda abraçando?

26/12/2011 às 13h06

Vivemos em um mundo em que cada vez mais os cenários se modificam a todo instante. A pressa, hostilidade, indiferença, intolerância, impaciência uns com os outros se tornou parte do cotidiano emocional das pessoas.

A Campanha dos Abraços Grátis (Free Hugs Campaign) realizada em 2004 na Austrália, foi um movimento social que envolve pessoas oferencendo abraços para estranhos em locais públicos. A campanha começou por um homem australiano conhecido pelo pseudônimo de "Juan Mann". O movimento se tornou internacionalmente famoso em 2006 por causa do videoclip no YouTube da banda australiana Sick Puppies. O vídeo atualmente é um dos mais vistos no site, tendo sido assisistido mais de 70 milhões de vezes. Os abraços são um exemplo de um ato de bondade e humanitário executado por alguém cujo objetivo é apenas fazer as pessoas se sentirem melhores. Veja:

Quer um abraço?

Pesquisas comprovam que o simples ato de abraçar tem efeito positivo sobre o desenvolvimento da linguagem e sobre o QI das crianças, provocam mudanças fisiológicas mensuráveis naquele que toca e naquele que é tocado, como diminuir a pressão sanguínea, o batimento cardíaco e o nível de hormônios ligados ao estresse. Por isso, o abraço pode melhorar o humor, as emoções e até a saúde.

A Universidade da Carolina do Norte (EUA), mostrou, por exemplo, que o contato físico provocado pelo abraço pode aumentar a longevidade, e que uma relação forte e duradoura pode proteger contra futuras doenças cardiovasculares e fazer bem para a saúde geral.

A escritora Kathleen Keating, em seu livro “A Terapia do Abraço”, afirma que o amor reprimido pode transformar-se em dor. Para a autora, o mundo sofre de solidão: “A tecnologia moderna é importante, mas todo ser humano precisa de carinho físico”. Acredita firmemente que o abraço é um eficaz remédio contra vários males, pode retardar o envelhecimento e até ajudar a controlar o apetite: “Existe algo poderoso em nossos braços, mãos e dedos que faz alguém se sentir amado e cuidado com um simples abraço”.

O toque físico faz-se necessário e não apenas agradável, torna-se terapêutico, assim como a escuta, funciona como uma ferramenta essencial para a cura, devendo constituir-se instrumento profissional dos enfermeiros, ajudando a aliviar a dor, a depressão e a ansiedade, estimulando a vontade de viver dos pacientes; a exemplo do método Mãe Caguru, que ajuda o bebê prematuro a crescer e se fortalecer ao ficar mais próximo de quem o ama através do calor de um abraço demorado.

É nesse clima de fraternidade que desejo a todos muitos abraços terapêuticos em 2012, sejam estes virtuais ou não, mas que tragam de alguma forma, a cura, sobretudo a da alma:

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Josirleide Oliveira

Josirleide Oliveira

Enfermeira graduada pela UFCG; Pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pela FIP; Pós-graduada em Saúde da Família pela UFPB; Agente administrativo, produção/ apresentação – Sistema de comunicação Diário do sertão

Contato: [email protected]

Josirleide Oliveira

Josirleide Oliveira

Enfermeira graduada pela UFCG; Pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pela FIP; Pós-graduada em Saúde da Família pela UFPB; Agente administrativo, produção/ apresentação – Sistema de comunicação Diário do sertão

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