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Francisco Inácio Pita

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As tradições culturais e festas juninas

17/06/2018 às 07h51

Festas juninas no Ceará geram lucro no Estado

Entre as diversas tradições brasileiras e principalmente nordestinas, lembramos no mês no junho as festas juninas, como: Fogueira, balões, comidas típicas, fogos de artifícios, diversas danças, quadrilhas, xaxado e etc. A Fogueiras de São João e São Pedro “fazem parte da tradição pagã como forma de comemorar uma tradição. Na Idade Média, durante o processo de cristianização, a fogueira passou a ser um dos elementos da festa de São João Batista”. Na zona nordestina, principalmente o homem do campo, faz uma grande fogueira e no outro dia antes do Sol nascer arrodeia a sua residência com cinzas da fogueira.

Os balões quase não existir, há leis que proíbe, principalmente na zona urbana. Tradição um pouco esquecida. O balão pode atingir a rede elétrica e provocar alta destruição. O bailão é uma “tradição trazida pelos portugueses, está relacionada ao uso das fogueiras nas festas juninas. Em Portugal, principalmente na cidade do Porto, soltavam cinco balões para anunciar o início da festa de São João. Em função do risco de incêndio”.

Os Fogos de artifício é outra tradição, mas em virtude dos perigos e a incidência e vários acidentes, tem deixado de existe. “De acordo com a tradição popular, os fogos servem para despertar São João. Esta tradição também teve origem em Portugal e ainda é muito comum naquele país, além de serem muito usados em todas as regiões do Brasil, principalmente no Nordeste”.

O Mastro de São João apesar de quase não ser usado, mas algumas regiões ainda manter esta tradição, também teve sua origem Portugal, “consiste em levantar um mastro com três bandeirinhas na ponta superior, simbolizando cada um dos santos católicos ligados às Festas Juninas: São João, São Pedro e Santo Antônio”.

A Quadrilha está hoje em diversos locais, nas escolas, nas ruas, e outros eventos de tradição junina e nordestina. “Teve sua origem numa dança popular realizada por camponeses europeus durante a Idade Média. Foi trazida para o Brasil no século XIX, onde se fundiu com danças e tradições culturais brasileiras. Representa de forma animada, principalmente, os principais aspectos da vida no meio rural. A quadrilha varia muito de região para região”.

Texto complementar:

Existem duas explicações para a origem do termo “festa junina”. Retirando partes do portal (https://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm) A primeira explica é de que surgiu em função das festividades, principalmente religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de junho. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina”.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante a época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal. Havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Todos estes elementos culturais foram com o passar do tempo, misturando-se a outros aspectos culturais brasileiros, como: indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitando as cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja brasileira, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto as tradicionais festas juninas.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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